JUAZEIRINHO - Triste de quem precisa da saúde pública no Brasil e, em especial, na Paraíba. Que o diga dona Maria de Fátima, 55 anos, moradora do conjunto professor Luis Gonzaga Burity, zona norte da cidade de Juazeirinho.
Ela sofreu uma queda no dia 28 de junho em uma das ruas do citado conjunto e quebrou o braço próximo ao ombro, além de um dedo do pé.
Levada ao hospital Municipal de Juazeirinho, Fátima foi transferida para o Hospital de Emergência e Trauma, na cidade de Campina Grande.
Lá, ela foi atendida por um médico, que mandou bater um raio-X e ficou constatado que realmente seu braço estava quebrado.
No entanto, ao invés de ser encaminhada para passar por uma cirurgia, Fátima foi mandada de volta para casa e nem um medicamento para aliviar as fortes dores o médico não receitou.
Ela ficou sem entender absolutamente nada, mas retornou e, depois disso, não teve mais sossego devido as fortes dores no braço.
Sem suportar as dores, novamente Fátima foi ao Hospital de Trauma e, lá chegando, foi atendida por outro médico a duras penas.
Novamente o médico mandou bater um raio-X e constatou o que já se sabia: o braço estava quebrado.
Porem mais uma vez ela foi novamente mandada de volta para casa e não para a sala de cirurgia.
O médico a mandou para o Hospital Antonio Targino. Mas a consulta está marcada para a próxima sexta-feira (15).
Ela não consegue mais mover o braço e sua família estuda a possibilidade de ingressar com uma ação judicial contra o Hospital de Trauma por negligência médica.
"Estou sofrendo muito, pois faz mais de um mês que estou com esse braço quebrado e já fui 3 vezes no Trauma sem que o problema seja resolvido. Não consigo mais mexer o braço e durmo muito pouco. O dedão do meu pé também quebrou e os médicos sequer o examinaram", lamenta-se Fátima.
helenolima.com
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