DEU NO PARAIBAAGORA.COM: RELATORIO DO CRM-PB APONTA PROBLEMAS ESTRUTURAIS, HIGIÊNICO, SANTINÁRIAS E DE PESSOAL

Juazeirinho - A direção do Hospital de Juazeirinho (município a 200 quilômetros de João Pessoa) tem 90 dias para solucionar as irregularidades apontadas nos relatórios de inspeção elaborados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) e pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa).

O prazo foi estabelecido na recomendação expedida pelo Ministério Público estadual e que foi entregue nesta segunda-feira (16 de setembro) aos responsáveis pela unidade hospitalar.

O relatório do CRM-PB aponta problemas estruturais, higiênico-sanitárias e de pessoal (como ausência de profissionais) no hospital.

Algumas das irregularidades que devem ser sanadas pela direção são: ausência de equipamentos na sala de emergência e falta de dispensadores de papel toalha e de sabão líquido em setores do hospital. O relatório do Conselho de Medicina aponta a necessidade de se providenciar um local adequado e confortável para acomodar os acompanhantes, assim como orientar os pacientes e profissionais sobre medidas que devem ser adotadas para evitar infecções (como uso indevido de leitos por acompanhantes).

Outro problema grave que precisa ser solucionado diz respeito aos prontuários médicos dos pacientes. Falhas cometidas por médicos nos registros dos horários de evolução e da prescrição evidenciam a ausência de uma comissão de revisão de prontuários médicos.

De acordo com a promotora de Justiça de Juazeirinho, Ismânia do Nascimento Nóbrega, se não atenderem à recomendação ministerial, os responsáveis pela unidade hospitalar poderão ser responsabilizados administrativa, civil e criminalmente, tendo em vista que o direito à saúde é um direito social e absoluto.

Já passou quase dois meses, e até o momento nada foi feito para melhorar a qualidade dos serviços no hospital.

E os mais grave, é que  a prefeita é medica e o secretario  de finanças e esposo da prefeita é medico, mais não ligam a mínima para a qualidade da saúde do município, a prova é  que foi preciso o ministério publico tomar as providencias.

Fonte: paraibaagora