101 anos de fundação de Juazeirinho... “Não dá pra ficar calado, resolvi falar”.
Durante alguns dias, tentei não me manifestar a respeito da programação de aniversário de Juazeirinho, mas diante dos ocorridos não dá pra ficar calado, resolvi falar, ou melhor, escrever. É muita desorganização e inoperância caminhando juntos.
Nós, que moramos e convivemos dia-a-dia em Juazeirinho, sempre esperamos por dias melhores e olhe que estamos precisando e muito desses dias. É uma espera que parece não findar. O que está acontecendo, ou melhor, o que estão fazendo com a nossa Juazeirinho?
Ano passado, comemoramos o seu centenário com uma programação que a gestão passou um ano inteiro planejando e se quer conseguiu deixar um marco registrado para que a geração futura viesse, a saber, desta data tão significativa. O que ouvi da gestão durante a festa foi simplesmente o pedido de desculpas pelo fiasco que foi a programação e que no ano seguinte seria bem melhor: “Desculpe Juazeirinho pela simples programação, mas devido a estiagem, em 2014 faremos uma festa digna dos cem anos de nossa cidade”, palavras ditas no palco da festa por um Secretário que representava naquele momento a gestão municipal.
Bem, um ano se passou, não seria a hora da chamada “festa digna”? Chegamos a exatamente 04 de novembro de 2014, mais um aniversário de Juazeirinho e o que estamos vendo, uma medíocre programação que, ainda assim, a gestão ou seus idealizadores não conseguem realizar. Cadê a grande programação que prometeram? Cadê a gestão eficiente e produtiva que não se deu nem ao trabalho de fazer jus ao slogan “cuidando bem da nossa gente”? A saúde está na UTI, o Hospital pede Socorro, na Emergência e na Urgência. Ontem um funcionário daquela casa de saúde me dizia que é um milagre quando no mínimo dois funcionários não vão para casa chorando por ter sido desrespeitado, humilhado ou perseguido por pessoas que se acham donos do hospital. E o que dizer dos desmandos que acontecem dentro da secretaria de saúde sem nenhuma atitude do secretário? Pessoas lá de dentro dizem que é costumeiro o secretário passar mais de duas semanas sem nem colocar os pés na secretaria. E a respeito do CAPS? O que era aquele serviço em outro tempo? Uma tristeza me invade só de ouvir pessoas falando como estão os serviços hoje.
Na educação, diante de tantos desafios que tem pela frente, como se não bastassem os dias que não houveram aula devido às eleições quando a justiça solicitou os prédios para o 1º e 2º turno, ainda dão ponto facultativo na segunda e feriado na terça. Será que vai ter aula na quarta? E na quinta?
O esporte acabou, fizeram um gol contra ao colocar pessoas que não entendem do assunto, não gostam de esporte e que não estão nem aí se a bola é redonda ou deixa de ser. Cadê a SELEJU, o campeonato de futsal que tanto mexia com a cidade, o duelo entre Marotos e Roma? É angustiante ver a praça da juventude, que tanto foi planejada, se acabando... Minha gente faz dois anos que a grade de proteção da quadra é amarrada de restos de rede de pescar, misturada com sobras de rede de vôlei, é preciso ter muita paciência. Pergunto-me o que o secretário vem fazendo desde o final do campeonato de futebol de campo (cá prá nós, outra negação)? Nem sei mais aonde é a secretaria de esporte, você sabe?
Nem vou falar sobre os buracos, galerias estouradas, abandono ao homem do campo, salários atrasados...
Ainda assim, acredito que nem tudo está perdido e que ainda há tempo para melhorar, corrigir ou fazer, basta querer, isso é o chamado poder do povo, está em nossas mãos. “Acordem! Dê um choque de gestão: ou coloque pessoas capacitadas ou saiam de vez”.
Voltando para o 04 de novembro, fico a conversar com meus botões se nenhum ser vivente dessa gestão não viu essa programação e não falou nada... Acho que não, porque ao ler os portais hoje pela manhã ainda tinha assessor divulgando que Juazeirinho teria uma “vasta programação”. Se não fosse trágico, seria cômico. Anunciaram uma programação que depois de uma enxurrada de criticas nas redes sociais e após o movimento de Silvano do pastelão “vamos a praça fazer a festa”, nas correrias, contrataram umas bandas para fazer a festa, nada contra as bandas, não sou a favor de grandes bandas quando a cidade vive uma realidade de abandono, sou contra uma programação que não atende as expectativas de um povo que ama sua cidade, uma programação que a população reprovou (pelo menos é o que eu vejo nas redes sociais). Uma caminhada da paz, no intuito de dá gente no hasteamento da bandeira, que o carro de som é um som na mala de um carro de um professor, e que a própria gestão não participa, apenas a secretária de educação e alguns professores que o semblante não estava muito animador. O que é que vai ter mesmo? Sim, a missa dos agricultores que já é de costume e vão colocar a intenção do aniversário, uma mostra pedagógica, vai ainda ter? O inicio do campeonato de futebol rural, como vai ser isso? Alguém sabe explicar? Uma sessão solene na câmara, e a festa. Já ia esquecendo vai ter a presença da prefeita na emissora de rádio local. Vai falar o quê? É uma série de perguntas que permeiam sem respostas.
Uma programação que a gestão dá feriado, mas esqueceu de avisar aos feirantes que a feira seria antecipada ou adiada, já diz tudo. Sem contar que na mensagem que usaram o nome da Prefeita ainda trocaram o nome de Juazeirinho por Jussara, (gente quando for dá um Ctrl C e Ctrl V pelo menos leia o texto todo, para não colocar a gestão no ridículo, quem tem uma equipe dessas, não precisa de mais nada). Cadê a organização? Que é um requisito mínimo e fundamental de quem está à frente de uma cidade!
Repito que, se não fosse trágico seria cômico. Vou ficando por aqui, afinal temos o dia para celebrar 101 anos de história. Como diz Graciele Nery: “Juazeirinho a tua história te faz grande”. É, Graças a Deus, a história da cidade de Juazeirinho é o que a faz grande, porque se fosse para depender do presente, viveríamos mergulhados em uma profunda vergonha.
Viva meu Juazeirinho!
Jabel Júnior, morador desta terra abençoada por Deus.
Durante alguns dias, tentei não me manifestar a respeito da programação de aniversário de Juazeirinho, mas diante dos ocorridos não dá pra ficar calado, resolvi falar, ou melhor, escrever. É muita desorganização e inoperância caminhando juntos.
Nós, que moramos e convivemos dia-a-dia em Juazeirinho, sempre esperamos por dias melhores e olhe que estamos precisando e muito desses dias. É uma espera que parece não findar. O que está acontecendo, ou melhor, o que estão fazendo com a nossa Juazeirinho?
Ano passado, comemoramos o seu centenário com uma programação que a gestão passou um ano inteiro planejando e se quer conseguiu deixar um marco registrado para que a geração futura viesse, a saber, desta data tão significativa. O que ouvi da gestão durante a festa foi simplesmente o pedido de desculpas pelo fiasco que foi a programação e que no ano seguinte seria bem melhor: “Desculpe Juazeirinho pela simples programação, mas devido a estiagem, em 2014 faremos uma festa digna dos cem anos de nossa cidade”, palavras ditas no palco da festa por um Secretário que representava naquele momento a gestão municipal.
Bem, um ano se passou, não seria a hora da chamada “festa digna”? Chegamos a exatamente 04 de novembro de 2014, mais um aniversário de Juazeirinho e o que estamos vendo, uma medíocre programação que, ainda assim, a gestão ou seus idealizadores não conseguem realizar. Cadê a grande programação que prometeram? Cadê a gestão eficiente e produtiva que não se deu nem ao trabalho de fazer jus ao slogan “cuidando bem da nossa gente”? A saúde está na UTI, o Hospital pede Socorro, na Emergência e na Urgência. Ontem um funcionário daquela casa de saúde me dizia que é um milagre quando no mínimo dois funcionários não vão para casa chorando por ter sido desrespeitado, humilhado ou perseguido por pessoas que se acham donos do hospital. E o que dizer dos desmandos que acontecem dentro da secretaria de saúde sem nenhuma atitude do secretário? Pessoas lá de dentro dizem que é costumeiro o secretário passar mais de duas semanas sem nem colocar os pés na secretaria. E a respeito do CAPS? O que era aquele serviço em outro tempo? Uma tristeza me invade só de ouvir pessoas falando como estão os serviços hoje.
Na educação, diante de tantos desafios que tem pela frente, como se não bastassem os dias que não houveram aula devido às eleições quando a justiça solicitou os prédios para o 1º e 2º turno, ainda dão ponto facultativo na segunda e feriado na terça. Será que vai ter aula na quarta? E na quinta?
O esporte acabou, fizeram um gol contra ao colocar pessoas que não entendem do assunto, não gostam de esporte e que não estão nem aí se a bola é redonda ou deixa de ser. Cadê a SELEJU, o campeonato de futsal que tanto mexia com a cidade, o duelo entre Marotos e Roma? É angustiante ver a praça da juventude, que tanto foi planejada, se acabando... Minha gente faz dois anos que a grade de proteção da quadra é amarrada de restos de rede de pescar, misturada com sobras de rede de vôlei, é preciso ter muita paciência. Pergunto-me o que o secretário vem fazendo desde o final do campeonato de futebol de campo (cá prá nós, outra negação)? Nem sei mais aonde é a secretaria de esporte, você sabe?
Nem vou falar sobre os buracos, galerias estouradas, abandono ao homem do campo, salários atrasados...
Ainda assim, acredito que nem tudo está perdido e que ainda há tempo para melhorar, corrigir ou fazer, basta querer, isso é o chamado poder do povo, está em nossas mãos. “Acordem! Dê um choque de gestão: ou coloque pessoas capacitadas ou saiam de vez”.
Voltando para o 04 de novembro, fico a conversar com meus botões se nenhum ser vivente dessa gestão não viu essa programação e não falou nada... Acho que não, porque ao ler os portais hoje pela manhã ainda tinha assessor divulgando que Juazeirinho teria uma “vasta programação”. Se não fosse trágico, seria cômico. Anunciaram uma programação que depois de uma enxurrada de criticas nas redes sociais e após o movimento de Silvano do pastelão “vamos a praça fazer a festa”, nas correrias, contrataram umas bandas para fazer a festa, nada contra as bandas, não sou a favor de grandes bandas quando a cidade vive uma realidade de abandono, sou contra uma programação que não atende as expectativas de um povo que ama sua cidade, uma programação que a população reprovou (pelo menos é o que eu vejo nas redes sociais). Uma caminhada da paz, no intuito de dá gente no hasteamento da bandeira, que o carro de som é um som na mala de um carro de um professor, e que a própria gestão não participa, apenas a secretária de educação e alguns professores que o semblante não estava muito animador. O que é que vai ter mesmo? Sim, a missa dos agricultores que já é de costume e vão colocar a intenção do aniversário, uma mostra pedagógica, vai ainda ter? O inicio do campeonato de futebol rural, como vai ser isso? Alguém sabe explicar? Uma sessão solene na câmara, e a festa. Já ia esquecendo vai ter a presença da prefeita na emissora de rádio local. Vai falar o quê? É uma série de perguntas que permeiam sem respostas.
Uma programação que a gestão dá feriado, mas esqueceu de avisar aos feirantes que a feira seria antecipada ou adiada, já diz tudo. Sem contar que na mensagem que usaram o nome da Prefeita ainda trocaram o nome de Juazeirinho por Jussara, (gente quando for dá um Ctrl C e Ctrl V pelo menos leia o texto todo, para não colocar a gestão no ridículo, quem tem uma equipe dessas, não precisa de mais nada). Cadê a organização? Que é um requisito mínimo e fundamental de quem está à frente de uma cidade!
Repito que, se não fosse trágico seria cômico. Vou ficando por aqui, afinal temos o dia para celebrar 101 anos de história. Como diz Graciele Nery: “Juazeirinho a tua história te faz grande”. É, Graças a Deus, a história da cidade de Juazeirinho é o que a faz grande, porque se fosse para depender do presente, viveríamos mergulhados em uma profunda vergonha.
Viva meu Juazeirinho!
Jabel Júnior, morador desta terra abençoada por Deus.
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